Escrever ou não escrever????
dois poemas do carioca Armando Freitas Filho sobre a arte de escrever
NUMERAL16
Para Mário Rosa
Escrever é arriscar tigres
ou algo que arranhe, ralando
o peito na borda do limite
com a mão estendida
até a cerca impossível e farpada
até o erro — é rezar com raiva.
14 VIII 200123
Escrever é riscar o fósforo
e sob seu pequeno clarão
dar asas ao ar — distância, destinos
egurando a chama contra
a desatenção do vento, mantendo
a luz acesa, mesmo que o pensamento
pisque, até que os dedos se queimem.
10 XII 2001De Numeral/Nomimal, 2003
NUMERAL16
Para Mário Rosa
Escrever é arriscar tigres
ou algo que arranhe, ralando
o peito na borda do limite
com a mão estendida
até a cerca impossível e farpada
até o erro — é rezar com raiva.
14 VIII 200123
Escrever é riscar o fósforo
e sob seu pequeno clarão
dar asas ao ar — distância, destinos
egurando a chama contra
a desatenção do vento, mantendo
a luz acesa, mesmo que o pensamento
pisque, até que os dedos se queimem.
10 XII 2001De Numeral/Nomimal, 2003
0 Comments:
Post a Comment
<< Home