Tuesday, June 27, 2006

Estou feliz II

Meu conto "Um coração de Coelho" e meu poema "Canção Noturna" foram selecionados para compor a antologia "Bahia de Todas as Letras". O conto não vou postar q é longo, mas o poema...



Canção noturna




Ensaiei te dizer umas coisas
Mas me perdi no caminho
E as palavras guardadas na voz
Entortaram qual vaso quebrado
Setenta vezes colado,
Setenta vezes.

Esta noite feriu-me de morte
E eu pensei te encontrar no caminho
Absorto em embates confusos
Contra todos moinhos do mundo
Mas o homem a teu lado sentado
É segredo guardado,
É degredo.


Estou feliz

Passei no concurso do CEFET. Sou a nova funcionária de LULA.

Thursday, June 22, 2006

A vida por eles 2

Jim Morrison

"A vida dói. Com a morte a dor se vai!"

A vida por eles

De Caio Fernando Abreu:

"Sempre que houver mais de duas pessoas reunidas e falar-se no nome de Deus, eu estarei entre eles. Mas sempre com um decote bem profundo.
Citando Marlene Dietrich: segura o turbante, meu bem, e sente o ritmo. Estou assim, o turbante dá a impressão de pesar toneladas, mas quando penso em me jogar pela janela, coloco duas gotas de Paloma Picasso. Santo remédio."

Guimarães Rosa

O senhor escute meu coração, pegue no meu pulso. O senhor avista meus cabelos brancos...Viver não é? é muito perigoso.Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo."

Nietzsche

"Cada um deve se perguntar o quanto de verdade é capaz de suportar."


Tuesday, June 20, 2006

Vilarejo
Marisa Monte
Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá

Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor para quando você for


Quem sabe iremos pra esse vilarejo???? Dois dias na semana...depois a gente volta pra repor o gás carbônico...nós, que não conseguimos viver sem ele....

Thursday, June 15, 2006

VIOLÊNCIA NÃO!

PROVOCAÇÕES 14/06/2006 18:50
Por Luis Fernando Verissimo


A primeira provocação ele agüentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão.
A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou porque não era disso. Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz.
Foram lhe provocando por toda a vida. Não pode ir a escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe tiraram a roça.
Na cidade, para aonde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme.
Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram subfilhos. Subnutridos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não ajudava. Estavam lhe provocando
.Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça.Ouvira falar de uma tal reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a idéia era lhe dar uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa. Terra era o que não faltava. Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera. Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação.

Mais uma.Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Para valer. Garantida. Se animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação.

Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então protestou. Na décima milésima provocação, reagiu.E ouviu espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com ele: VIOLÊNCIA NÃO!

Sunday, June 11, 2006

Aquelas ilusões

“ achar que bastava rezar, e Deus, o das barbas brancas e carranca furiosa, do alto das nuvens me faria ser o modelo de menina que minha mãe e avós tanto queriam, e que as pessoas esperam...
Depois de algum tempo cansei de rezar. Olhava pra cima pensando: Ô Deus, me ajuda um pouco, ta? Afinal eu bem que me esforço, mas sabe como é...”
Este texto é de Lia Luft, mas é a minha cara.
Nem sempre se é o que se quer ou o que querem que sejamos...mas somos sempre o que deveríamos ser. E somos perfeitos para o que viemos fazer aqui.
O bom é quando, apesar de aquela pessoa não corresponder exatamente ao que esperávamos, ainda assim gostamos dela.
Quero que gostem de mim desta forma: da minha essência e do meu propósito de ser melhor sendo eu mesma!

Saturday, June 10, 2006

Agora é minha vez

PARA QUE EU QUERO DESCER!!!!!!!!!

Depois de tanto tempo

Não sei se faço falta...mas me faz falta escrever...e que falta!
Volto em um dia em que coisas boas e ruins acontecem ao mesmo tempo e eu não sei se devo comemorar ou chorar....

Viver é coisa pra profissionais...com certeza...coisa complicada!!!!

Transtorno bipolar (são essas as palavras)