Monday, January 29, 2007

Muito Linda

Rasgando um buraco no azul
Tu afloras feito o arco-íris
Com um pé pisando no tempo e o outro no espaço
E molha a sequidão do meu rosto de pedra
Na água cristalina
Em nosso rastro ferido arde
O Brasil e a nossa sina
Nada te dou como herança
Nada quero
A vida é uma pessoa sem medo no caminho
Estrela de cinco pontas luminando noites
Do universo do chão ardendo luminando noites
Habitamos o verbo chamado homem luminando noites
Cumprindo o destino do ser
A raiz afunda na terra
E bebe os segredos da areia
Espalhando em cada folha
Uma canção ao vento leve
Leve é aquilo que brota
Muito além do medo
Serena é a coragem de tudo aquilo que é
Que é quem sempre caminha
E nunca pensa que tarda
Sua flecha certeira
Sempre crava na luz
E sempre amanhece

Imã(Ednardo)

Thursday, January 11, 2007

Lembrança da formatura do curso de FOTO-VIVÊNCIA...um grande momento de 2006

Quando recebi a notícia de q seria a oradora, pensei se era mesmo a pessoa mais indicada para falar em nome de todos, e fiquei um tanto preocupada, mesmo pq não haveria tempo para submeter a minha fala a aprovação da turma. Foram apenas 12 dias de convivência e, levando em conta os obstáculos que a vida moderna oferece ao homem no sentido de dificultar a sociabilidade, até q conseguimos nos conhecer um pouquinho.
Cada um de nós se deslocou até o sítio Juliana, nos afastando de coisas importantes que nos solicitavam, tanto no trabalho quanto em nossa vida pessoal, com uma expectativa e uma necessidade diferente. Mas, ao final, chegamos a alguns resultados comuns. Por exemplo: a criação ou o fortalecimento de determinados laços de amizade, de relação no trabalho, ou com a nossa própria pessoa. Deixamos então de ser o “Eu desconhecido” e, se não somos abertos totalmente, pelo menos chegamos ao“ Eu secreto”. Ou à linha que separa os dois.
Brincamos de Bori-Bori, vimos o Pato ir e não voltar, junto com o Bira, Reconhecemos o nosso limite de exaustão durante o Teal , aprendemos muito sobre os “Chacras”, sobre os colegas e sobre nós mesmos.
Era esse o objetivo do curso? Talvez não o principal. O curso formou multiplicadores da Foto-vivência. Alguns exercerão sistematicamente esta atividade, outros talvez não. Mesmo pq somos uma turminha bastante heterogênea, mas, como partes de um tangran, juntos formamos um todo coerente, sem um de nós não seria possível formar o quadrado perfeito.Nem de olhos abertos, nem de olhos vendados
Enquanto me perguntava se estaria apta a representar-nos, percebi q, apesar de gostar muito de falar, durante os doze dias de foto vivência, exercitei, muito mais q o normal, a minha capacidade de ouvir e observar. Confesso q talvez este fato se deva ao meu estado inicial de desconfiança quanto a eficácia da metodologia, para mim desconhecida. E, devido a este estado de alerta, quando começamos a nos traduzir como Ferreira Gullar, ou Fagner, se preferirem pude perceber o que não poderia faltar neste grupo e listarei aqui(espero que concordem comigo):
A vitalidade de Tereza “Vil” e de Kátia “Vil”, A ponderação de Eliana, A Euforia de Creussa, A calma de Ana Ricl, A experiência de Gilberto, A inteligência Lógica de Nelson, A cordialidade de Paulo, A amizade do cavaleiro da luz, Francisco, A beleza de Maristela e exuberância de Bethânea , A simplicidade de Nilza, O Bom humor de Eures, A disposição de Rita, A jovialidade de Edy, A sabedoria de Mariângela, O Romantismo de Dinai. O acolhimento de Edioney. A energia festiva de Ângela, O apetite e o colorido de Gilka.
Agradeço então a escolha para q eu pudesse estar agora dizendo o que ficou em mim de vcs e sei q vcs sabem q estas particularidades é q fazem brilhar a estrela de cada um. Obrigada a Marlene, a Neves e a toda equipe da Direp pela oportunidade de fazermos parte desta constelação colorida e emocionante.
Para concluir quero agradecer, em nome da turma, a Marcelo pela companhia maravilhosa e contribuições valiosas.
Agradecer em especial a Paulo Bocceti pelos ensinamentos, provocações e paciência e pedir desculpas pelos momentos em que nos atrasávamos para começar as atividades e não atendíamos de pronto ao seu chamado-parodiando Oswaldo Montenegro- é que metade de nós era abrigo, mas a outra metade era cansaço. Que nos desculpe também as ausências em determinados momentos. Esteja certo que metade de nós era partida, mas a outra metade era saudade.
Que a indisciplina, barulho, falta de tato durante os conflitos, as dificuldades em transpor algumas etapas do curso, enfim todas as nossas falhas (grandes ou pequenas) sejam perdoadas porque metade de nós é amor e a outra metade também.
Tunga-tunga- tunga e Frau- Frau-Frau pra todos !!!!!