Tuesday, March 28, 2006

MAIS INOCENTES QUE ELES...

Assistimos “Falcão: meninos do tráfico” e ficamos com a sensação de que, finalmente estamos acordando para os problemas sociais.. Será????
Continua-se absolvendo os ladrões do dinheiro público...
Professores baianos pagam 90 reais para participar de um concurso claramente com fins de arrecadação para campanha. O Edital deveria, levando-se em conta o número de excedentes, trazer a placa:


NÃO HÁ VAGAS




Sublinhada e piscando. Palhaçada!!!

Sunday, March 26, 2006

Visite o Museu da Língua Portuguesa

Conheça um pouco o museu visitando o site http://www.estacaodaluz.org.br/

"Uma língua precisa de museu?"

Foi inaugurado , na estação da luz em São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa. Vi pela Tv e fiquei boba diante de tanta tecnologia, beleza e êxtase a serviço da nossa língua brasileira...aquela que roça a de Luiz de Camões.
Gostei muito do texto do Sérgio Rodrigues. Acho que é, talvez, o q escreveria se tivesse visitado o tal museu, coisa que pretendo fazer daqui a uns três meses:

"Dessa forma, quando o visitante maravilhado for devolvido ao ambiente da rua, em que tantos impulsos conspiram para lhe dizer que o inglês é uma língua intrinsecamente superior à nossa, que falamos uma versão bárbara e empobrecida do idioma lusitano, que o português é dificílimo e outras lendas de ampla circulação – nessas horas, talvez ele se lembre das emoções vividas numa bonita estação paulistana e se dê conta do tamanho da bobagem que estão tentando lhe vender. "
Leia texto na ìntegra: http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=49&textCode=21568&date=currentDate&contentType=html

Thursday, March 23, 2006

Ainda os mitos...

Eros e Anteros



Foi pela intervenção de um poder divino, eterno como os elementos do próprio Caos, pela intervenção manifesta de um deus que, sem ser propriamente o amor, tem entretanto alguma conformidade com ele, que o Caos, a Noite, o Érebo puderam unir-se para a procriação. Em grego, esse deus antigo, ou melhor, anterior a toda antigüidade, chama-se Eros. É ele que inspira ou produz esta invisível simpatia entre os seres, para os unir em outras procriações. O poder de Eros vai além da natureza viva e animada: ele aproxima, une, mistura, multiplica, varia as espécies de animais, de vegetais, de minerais, de líquidos, de fluídos, em uma palavra, de toda a criação. Eros é pois o deus da união, da afinidade universal; nenhum outro ser pode furtar-se à sua influência ou à sua força: Eros é invencível. Entretanto, tem como adversário no mundo divino - Anteros, isto é, a antipatia, a aversão. Esta divindade tem todos os atributos opostos aos do deus Eros: separa, desune, desagrega. Tão salutar, tão forte e poderoso talvez como Eros, Anteros impede que se confundam os seres da natureza dissemelhante; se algumas vezes semeia em torno de si a discórdia e o ódio, se prejudica a afinidade dos elementos, ao menos a hostilidade que entre eles cria contém cada um nos limites marcados, e destarte a natureza não pode cair novamente no caos.

(ou seja o ódio é tão necessário ao equilíbrio da humanidade quanto o amor)

O mito de Eros e Psique (quase igual a vida real)

Num belo dia de outono na Grécia, as pessoas deixaram de prestar culto regular a deusa da divina beleza Afrodite. Abandonaram seu santuário para admirar a extraordinária formosura de uma simples mortal: Psiquê (alma).
Menosprezada pelos homens, que preferiam homenagear uma beldade humana, Afrodite teve um acesso de raiva. E para vingar-se, pede a seu filho Eros (amor) que use suas flechas encantadas e faça Psiquê apaixonar-se pela criatura mais desprezível do mundo.Eros parte para cumprir sua missão. Mas a beleza de Psiquê era tão grande, que ao vê-la, Eros distrai-se e fere-se com uma de suas próprias flechas. (cupido burro é foda)

Psiquê, amada por Eros sem que o saiba, a ninguém ama. E porque é uma beleza humana cobiçada por um deus, permanece só.( as melhores sempre ficam só)

A solidão de Psiquê preocupou tanto seus pais, que foram então consultar o oráculo de Apolo, afim de buscar auxílio. Entretanto Eros já havia tornado Apolo seu aliado em sua conquista amorosa. Assim para ajudar Eros, Apolo ordenou aos pais da princesa que a vestisse em trajes nupciais, que do alto de determinada colina uma serpente alada e medonha, mais forte que os próprios deuses, iria torná-la mulher. ( os homens...sempre com a mania fdp de se unirem contra nós)

Deixaram-na sozinha na colina, aguardando corajosamente seu triste destino. Mas a espera é tão longa que Psiquê logo adormece. Ao despertar, Psiquê ouve uma voz que a convida a entrar em um castelo, banhar-se e depois jantar. No interior do castelo, não encontra ninguém, mas sente-se como se estivesse sendo observada. E no jantar doce música a envolve, mas continua só. No íntimo, porém, pressente que, à noite, chegará o esposo que lhe fora prometido, a terrível serpente alada. Realmente, ao anoitecer, chega até ela Eros, protegido pela escuridão. Psiquê não pode ver-lhe o rosto; mas não sente medo, porque seu temor é banido pelas palavras apaixonadas e pelas ardentes carícias do deus. (Os homens somem e só aparecem pra dar umazinah)

Durante algum tempo Psiquê entregou-se ao amante velado e mesmo sem ver sua face, dedicava-lhe intenso amor. Numa de sua visitas noturnas, Eros lhe faz uma advertência: que se precavesse contra uma desgraça que lhe poderia advir por intermédio das irmãs, que pranteavam-na onde fora deixada e do mesmo modo acrescentou, para evitar a desgraça, não deveria ela jamais tentar ver o rosto do amado.


A princesa embora prometesse ambas as coisas, deixou-se arrastar pela tristeza e pela saudade. E tanto chorou e pediu, que Eros consentiu na visita das jovens. Todavia, esclareceu: reaproximando-se delas, Psiquê estava reatando laços terrenos e constituindo seu próprio sofrimento. Depois, mais uma vez, fê-la prometer o que era de tudo o mais importante: jamais tentaria ver-lhe o rosto. No dia seguinte, Zéfiro levou as irmãs de Psiquê ao palácio. De início foram só as alegrias do reencontro. Às perguntas das jovens sobre o marido, porém, a princesa respondeu com evasivas. Aos poucos, o sentimento das irmãs em relação a Psiquê foi mudando. Antes choravam supondo-a infeliz; depois, partiram invejosas de sua felicidade. ( as mulheres...ô raça desunida e invejosa)

E resolveram vingar-se. Retornando ao castelo por permissão de Eros, dessa vez movidas pela inveja, elas ardilosamente fizeram com que a desconfiança surgisse no coração de Psiquê. Percebendo por suas contradições que ela não sabia realmente quem era seu marido, como então poderia estar segura de que não era o monstro descrito pelo oráculo de Apolo? E, se era realmente belo o jovem, por que se ocultava nas sombras da noite?
Invadida pela dúvida e temor, Psiquê acabou aceitando o conselho maldosamente planejado pelas irmãs: deveria preparar uma lâmpada e uma faca afiada: com a primeira, explicaram as moças, poderia ver o rosto do esposo; com a segunda, matá-lo se fosse o monstro. À noite, retorna Eros, ardente e apaixonado como sempre. Enquanto se entrega ao amor, Psiquê esquece o próprio medo e a dúvida, mas depois, quando Eros adormece, a incerteza volta a invadir-lhe o coração. Silenciosa, apanha a lâmpada e ilumina o rosto do esposo. E detém-se deslumbrada: não é um monstro, pelo contrário, é o mais belo ser que jamais poderia ter existido. Arrependida e em êxtase, derruba sem querer uma gota do óleo quente da lâmpada no ombro do amado. Ele desperta, sobressaltado, e percebe o acontecido.( é sempre assim...namorado bonito é como sofá branco: um convite ao desastre)

Eros vai embora. E tentando alcançá-lo Psiquê apenas ouve-lhe ao longe na escuridão: "O amor não pode viver com desconfiança." Eros volta para junto da mãe, pedindo-lhe que cure seu ferimento no ombro. Mas ao contar o que ocorreu, Afrodite percebe que foi enganada e passa a alimentar apenas um pensamento: encontrar a rival e vingar-se. Abandonada e em desespero, Psiquê põe-se a percorrer o mundo em busca do amor perdido e de templo em templo pede ajuda dos deuses. Sem conseguir auxílio, Psiquê vai à presença da própria Afrodite, na esperança de encontrar com ela seu amado Eros. Mas junto à deusa, encontrou apenas zombaria, e a imposição de uma série de provas humilhantes. A primeira tarefa consistia em separar, até a noite, imensa quantidade de grãos miúdos de diversas espécies. Parecia ser impossível cumpri-la no prazo estabelecido. Mas tão grande era o sofrimento de Psiquê, e tão angustiado seu pranto, que despertou a compaixão de formigas que passavam no local. Elas rapidamente separaram os grãos por espécies, juntando-os em vários montículos. A primeira tarefa estava cumprida, o que deixou Afrodite ainda mais irritada. Ordenou-lhe que dormisse doravante no chão, alimentando-se apenas de alguns pães secos. Esperava assim acabar com a beleza que lhe arruinara os cultos.
A segunda tarefa veio no dia seguinte: deveria ir a um vale cortado por um regato e lá tosquiar os terríveis carneiros do sol que pastavam. A lã desses carneiros era de ouro, e um pouco dela a caprichosa Afrodite desejava para si. Quando já estava exausta de tanto andar e a ponto de suicidar-se, nesse instante de hesitação entre a procura e a morte, Psiquê ouviu uma voz vinda dos caniços à beira do regato: "Não era necessário enfrentar os terríveis carneiros para tentar tosquiá-los, disse a voz; bastava esperar que eles saíssem das touceiras de arbustos espinhosos, quando fosse beber água: nos espinhos ficariam presos alguns fios de lã que poderiam ser facilmente apanhados." Não satisfeita por mais uma tarefa cumprida, Afrodite incumbiu-a de uma terceira tarefa e ainda mais complicada: teria de subir a cascata que provinha da nascente do rio Estige e trazer à deusa um frasco contendo um pouco daquela água escura. As pedras que davam acesso cascata eram íngremes e escorregadias, e a queda da água era extremamente violenta. Impossível satisfazer a exigência de Afrodite. Só se pudesse voar Psiquê realizaria a tarefa. Estava já disposta a desistir, quando surgiu uma águia, que lhe tirou o frasco da mão, voou até a fonte e apanhou uma porção do líquido negro.
A água do Estige, porém, não saciou em Afrodite a sede de vingança. Psiquê deveria ainda executar uma Quarta e difícil tarefa: ir ao Hades, persuadir Perséfone a colocar numa caixa um pouco de sua beleza. Como pretexto, diria à rainha dos Infernos que Afrodite precisava dessa beleza para recuperar-se das longas vigílias à cabeceira do filho doente. Psiquê partiu, procurando o caminho dos Infernos. Já havia andado muito e sentia-se perdida, quando uma torre , apiedada de sua aflição, ofereceu-se para ajudá-la. Minuciosamente descreveu-lhe todo o itinerário que levava ao reino de Perséfone, mas lhe fez um alerta: "você encontrará pessoas patéticas que lhe pedirão ajuda, e por três vezes terá que escurecer seu coração à compaixão, ignorar seus apelos e continuar. Se não o fizer, permanecerá para sempre no mundo das trevas. Psiquê fez tudo o que lhe indicou a torre, e assim conseguiu chegar à presença de Perséfone. Solícita, a rainha dos mortos atendeu ao pedido da jovem e entregou-lhe a caixa solicitada por Afrodite. Sendo instruída quanto ao caminho de volta, o retorno ficara mais fácil para Psiquê, mas estava longe ainda a hora de recuperar o amor.
A próxima prova por que passaria Psiquê não lhe foi imposta pelo ciúme de Afrodite, mas por sua própria vaidade. Temendo que tantas atribulações a tivessem tornado feia, não queria perder o amor de Eros. (Em nossa infinita ingenuidade fazemos tudo por amor...principalmente se ele for lindo...)

A tentação foi grande. Psiquê não resistiu: no meio do caminho, abriu a caixa. (a curiosidade matou o gato)

Para sua surpresa nada encontrou. Mas tamanho sono a tomou, que ali mesmo caiu, adormecida, como se estivesse banhada pela beleza da morte. Enquanto dormia, Eros, curado de sua ferida, abandonava a mansão materna em busca da amada. Vagou por toda a parte, até que finalmente a encontrou deitada ao relento. Aprisionou o sono que pesadamente lhe cerrava os olhos e recolocou-o na caixa. Em seguida despertou-a docilmente com a ponta de uma de suas flechas. Com grande meiguice chamou sua atenção pela curiosidade que a fizera abrir a caixa. Depois mandou-a entregar a encomenda a Afrodite, como se nada tivesse acontecido. Terminadas as provações de Psiquê, que recuperara o amor. Para que nada mais acontecesse à amada, Eros dirigiu-se ao Olimpo para pedir a Zeus que o unisse em casamento à bela jovem. Mas para atendê-lo era necessário que a princesa recebesse o dom da imortalidade. Hermes foi buscar Psiquê e levou-a à presença dos deuses. O próprio Zeus deu-lhe de beber a ambrosia, que lhe conferiu a imortalidade. Depois declarou-a oficialmente esposa de Eros. Impotente tornara-se o ciúme de Afrodite. Psiquê agora era imortal e estava unida para sempre a Eros. Nada mais podia separá-los. Dessa união nasceu Volúpia. (Só o final é diferente)

Wednesday, March 22, 2006

Preciso arranjar mais tempo para postar, não posso deixar meu diário ser acusado de semanário...

Anônimo, não vou morrer não viu, pelo menos por enquanto

Ps: Lula tava aqui ontem na tentativa de contra-atacar a propaganda ostensiva do "nosso" (de lá ele) governo pefelista. Conclusão: peguei um engarrafamento monstro!!!!

Sunday, March 19, 2006

Hoje eu estou odiando

Odiando homem de rider e camisa três quartos listrada (se tiver de colar e pulseira...argh!!! eu vomito)
Odiando tentar por imagens neste blog e não conseguir
Odiando os Estados Unidos
Odiando que me mandem falar mais baixo e odeio que falem alto.
Odiando bolsas Louis Vuitton, são feias e caras
Odiando homens que não sabem fazer sexo oral...enfiam a língua lá dentro e fazem cara de nojo...
Odiando ainda mais q enfie a língua no meu ouvido...é molhado e nojento (e eu nunca lembro se lavei direito)
Odiando quem diz q nunca fingiu orgasmo...
Odiando falsos poetas e poesia ruim (toda poesia sincera é ruim)
Odiando não ter escrito Eros e Psique(fernado pessoa) A louca da Casa(Rosa Monteiro)
Ah!!! E odiando(um pouco) Rosa Monteiro pq escreveu a louca da casa antes de mim....
Odiando estar sem inspiração para escrever
Odiando aluno q pergunta “tem q pular linha?” “É pra nota” ou coisas deste tipo
Odiando (e esta eu tô colando) bunda grande, pq é coisa de pobre e odiando ter bunda pequena e ser pobre.
E odiando com todas as forças do meu coração (q às vezes odeio) não conseguir odiar aquela pessoa q só me machuca e não ta nem aí pra mim...

Retornado das cinzas

Descobri q meu antigo blog (do blogspot) ainda existe...e tem uns textos q, embora datados, não posso jogar fora...postei muito pouco nele...e o abandonei pq foi criado com um propósito...
Quem quiser ir lá verhttp://melarganaoenche.blogspot.com talvez eu resgate algum post e o coloque aqui, só pra recordar.

Saturday, March 18, 2006

Nem é tão gay!!!!!

O Segredo de Brokeback Mountain

Se vc vai ver o filme ou vai evitar vê-lo achando q pode se deparar com botas e chapéus rosas (tipo rosa e rosinha) Tire o seu jegue enfeitado da chuva...O filme é, antes de tudo, sobre a impossibilidade do amor (coisa q vivemos hoje mais q nunca) idealizado, puro, sem amarras sociais, seja ele hétero, homo, ou minerva...

Ah!!! é também um filme para provocar:

Se eles ficassem juntos...pudessem casar...o amor sobreviveria???? Amor, realidade e...sociedade são compatíveis????

PIADA - Explicando política

Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola. Posso te fazer uma pergunta?
- Claro meu filho. Qual é a pergunta?
- O que é politica, pai?
- Politica envolve povo, governo, poder economico, a classe trabalhadora e o futuro do pais.
- Não entendi. Dá pra explicar?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então sou o "poder economico". Sua mãe administra - gasta! - o dinheiro, então ela é o "governo". Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o "povo". Seu irmãozinho é o "futuro do pais" e a Zefinha, a babá dele, é a "classe trabalhadora". Entendeu, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar...
Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi ver o que havia de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado.
Foi ao quarto dos pais e a sua mãe estava num sono muito pesado.
Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu.
Na manha seguinte, na hora do cafe, ele falou para o pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é politica!
- Otimo, filho! Então me explica com suas palavras...
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o "poder economico" fode a "classe trabalhadora", o "governo" dorme profundamente. O "povo" é totalmente ignorado e o "futuro do pais" fica na merda!


Garoto esperto!!!!!

Tuesday, March 14, 2006

DIA DA POESIA

Hoje é 14 de março, dia nacional da Poesia, pouca gente sabe disto, pouca gente lembra disto. Afinal de contas, para q serve uma coisa tão inútil???

A utilidade da poesia ou das artes em geral, assunto q já virou tese de doutorado, depende de como cada um se relaciona com os seus próprios dispositivos emocionais.

Para mim a Poesia sempre foi o canto escuro quando quis me esconder , a água quando tinha muita sede, a comida quando estava faminta, a música quando queria dançar, a voz quando precisava gritar e o sil~encio quando precisei calar...

Enfim...tudo mesmo

Esta é minha declaração de amor a uma das coisas mais caras na minha vida.

E para celebrar:




Ás seis da tarde


Ardem em mim
Os sonhos todos de perfeição
Os desígnios e o dedo de deus
Que aponta meu nariz.

Ofereço, com mãos úmidas
O silêncio quebrado que invade
a certeza do medo,
a saia de bailar rasgada.

Trezentas mães chorariam se vissem
Meus trezentos corações dilacerados.



Jecilma Alves

Pagando pra ver

Vi em outro Blog [acarajazz.blogspot.com] um desabafo sobre as Tvs pagas ou não...
me fez pensar no poder de sedução daquela caixa...eu q nunca tive saco pra ver tv( talvez por conta da SDA) nunca consegui entender como se paga pra ver tanta chatice. Meu pai assina duas, ele justifica q só assim assiste todos os jogos q quer...Reclama-se da tv aberta, mas a paga não fica atrás...programas repetidos, filmes ídem...Assim como meu colega do blog supracitado assistir tv comigo é assistir exposição de mosaico: vejo tudo por partes q não tenho paciência...o controle é a peça mais exigida.

Monday, March 13, 2006

Escrever ou não escrever????

dois poemas do carioca Armando Freitas Filho sobre a arte de escrever

NUMERAL16
Para Mário Rosa


Escrever é arriscar tigres
ou algo que arranhe, ralando
o peito na borda do limite
com a mão estendida
até a cerca impossível e farpada
até o erro — é rezar com raiva.


14 VIII 200123


Escrever é riscar o fósforo
e sob seu pequeno clarão
dar asas ao ar — distância, destinos
egurando a chama contra
a desatenção do vento, mantendo
a luz acesa, mesmo que o pensamento
pisque, até que os dedos se queimem.


10 XII 2001De Numeral/Nomimal, 2003